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José Bernardo Guimarães Fortes CORTE REAL
Francine Teixeira de QUEIROZ
(1900-1988)
Honório Domingos da COSTA ®
(1901-1941)
Sílvia Pinto de BRITO ®
(1914-2004)
José Augusto Sequeira CORTE REAL ®
(1917-1973)
Astrid Brito da COSTA ®
(1935-)

Francine CORTE REAL ®
(1961-)

 

Relações da família

Francine CORTE REAL ®

  • Nascimento: 12 Ago 1961, Nossa Senhora das Dores, Sal, Cabo Verde

Símbolo   Outros nomes de Francine são Pampam e Pantcha.

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Símbolo  Eventos de relevo na sua vida:

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• Foto bebé: com a mãe.



• Foto adolescente:



• Artigo na Imprensa / Notícia:,.
Francine Côrte-Real: a paixão pelos aviões

Notícia publicada no SAPO.CV em 21 de Abril de 2011, 18:36

Na história da aviação civil, mulheres houve que inscreveles estavam o seu nome em façanhas impensáveis para a época. O pioneirismo teve também o seu toque feminino, que atraía multidões aos chamados campos de aviação, enchendo as páginas dos jornais. A cabo-verdiana Francine Côrte-Real, 49 anos, actualmente Chefe de Divisão de Operações do Aeroporto da Portela, em Lisboa, praticamente nasceu num aeroporto, e só não protagonizou uma travessia histórica porque nasceu tarde de mais.

Filha de funcionários do Aeroporto do Sal - onde o pai, José Augusto Côrte-Real, português, era controlador de tráfego aéreo -, Francine desde muito cedo esteve ligada aos aviões e à aviação. Foram tempos de inocência e felicidade, numa ilha onde "havia tempo e espaço para tudo".

Com a morte do pai, em 1973, a mãe, Astrides, natural da Praia, trouxe os seis filhos para Lisboa. E foi nesta cidade que Francine, seguindo o seu instinto, e com pouco mais de vinte anos, prestou provas para ingressar na ANA - Agência de Navegação Aérea. De início a tarefa era coordenar os carros Folow Me, na pista de aterragem, e 'arrumar' os aviões, à medida que estes iam aterrando.

Hoje, para quem entra e sai do Aeroporto da Portela, passageiro ou não, poucos saberão que a tarefa de fazer com que esta gigantesca infraestrutura funcione é da responsabilidade desta cabo-verdiana, que também já foi supervisora do Aeroporto. E o funcionar, ela explica, com toda a paciência, "É garantir que as coisas aconteçam, que o Aeroporto funcione, quer em situações normais, quer em circunstâncias de emergência."

Sempre que um avião aterra, alguém já planeou o seu estacionamento, e existe uma equipa pronta para o arrumar no local escolhido. "Para além disso, somos nós que atribuímos as portas de embarque, tapetes de bagagem, trabalhamos na rectaguarda para que tudo corra dentro da normalidade", explica Francine.

E quando falamos em situações de emergência, de que falamos, em concreto? "A aterragem de um avião com falha nos motores, incêndio a bordo, um motim na aerogare, ameaça de bomba, entre outras situações." Apesar de tudo, à excepção do acidente que vitimou o antigo Primeiro-Ministro Sá Carneiro, em 1980, em Camarate (ainda dentro do perímetro do Aeroporto da Portela) não existem exemplos de situações de grande emergência.

Embora seja considerado um aeroporto de mediana dimensão, para os padrões europeus, as últimas cimeiras internacionais e encontros de Chefes de Estado, na capital portuguesa, com um elevado grau de segurança, colocaram à prova os níveis de eficácia a equipa chefiada por Francine Côrte-Real.

Dúvidas e incertezas? "Acontecem, como em qualquer profissão. Certa vez, num avião grande, proveniente de São Tomé e Príncipe, foi declarada uma situação de emergência dado um problema no trem de aterragem. Durante quarenta minutos ficámos em suspense, depois vimo-lo, aliviados, a aterrar com toda a segurança."

Entre a logística de segurança e os aviões, Francine não consegue escolher. "Adoro aviões, sou uma fã de máquinas"- como se pode ver um pouco pelo seu gabinete de trabalho."Mas também adoro a logística do aeroporto." E aqui, Francine enumera as grandes operações logísticas complexas, levadas a cabo, como quem recorda um derby fascinante entre duas grandes equipas: "A Cimeira da EU-África, a da NATO, com aviões de Chefes de Estado, de generais, de Backup, de comitivas..."

A Cabo Verde costuma ir de férias, depois de ter passado vinte anos sem regressar à sua ilha do Sal natal. Entre aviões, segurança e cimeiras, Francine vai conseguindo arranjar tempo para umas noites cabo-verdianas na Casa da Morna, alimentando a sua veia crioula. "Gosto muito de cantar mornas; é o meu lado de cabo-verdiana que nunca perdi e que cultivo sempre que posso."

Um quadro de grandes dimensões, numa das paredes do gabinete, recorda algumas etapas da história da aviação. Na sua secretária, o modelo de um camião de bombeiros destaca-se entre pisa-papéis e outros objectos. "Foi um dos modelos que adquirimos para o Aeroporto da Portela, logo que foi fabricado, um dos mais modernos na altura."

Joaquim Arena@

• Entrevista na TV:,.


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