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Miguel Hopffer Cordeiro ALMADA
(1889-)
Suzana de Deus MONTEIRO
Dionísio do Livramento LOPES
Inês FURTADO
António Hopffer Cordeiro ALMADA ®
(1919-1975)
Júlia Furtado do Livramento LOPES ®
(1918-2016)

Frederico Hopffer Cordeiro ALMADA ®
(1956-2022)

 

Relações da família

Cônjuges/Filhos:
1. Marília Maísa Salazar Antunes da SILVA ®

Frederico Hopffer Cordeiro ALMADA ® 1

  • Nascimento: 18 Mai 1956, Chã de Tanque, Santa Catarina, Cabo Verde 1
  • Casamento (1): Marília Maísa Salazar Antunes da SILVA ®
  • Óbito: 31 Dez 2022, Praia, Santiago, Cabo Verde com 66 anos de idade

Símbolo   Frederico também usou o nome Nhônhô.

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Símbolo  Eventos de relevo na sua vida:

• Facebook (acesso condicionado às restrições impostas pela pessoa). clique aqui

• Linked-in. clique aqui



• Foto amizade: com o amigo. Djony Fonseca aquando do tempo de estudante na Roménia

• Profissão: arquitecto.

• Atividade artística: Cantor, intérprete e músico.



• Foto de família, 2011.

• Nota biográfica, 2020. Biografia breve de Nhonhô Hopffer

Nascido em Chã de Tanque, Concelho de Santa Catarina, Ilha de Santiago, a 18 de maio de 1956, Frederico Cordeiro Hopffer Almada, na fase da adolescência, encontra na atividade musical a sua "segunda paixão" à qual se tem dedicado com abnegação.

Arquiteto, de profissão, a sua "fonte de rendimento", Nhonhô Hopffer, nome por que é mais conhecido no meio artístico, começa a vida musical precisamente aos 15 anos de idade, na Cidade da Praia, onde prossegue os estudos liceais, cantando em noites musicais, tocatinas, serenatas e noutros espaços marcados pela intimidade e pelo convívio. Mais tarde, já na Roménia para onde fora estudar como bolseiro, em 1976, empenha-se "mais a sério" na música. Nesse país do sudeste europeu, integra um grupo musical de guineenses e cabo-verdianos denominado Cunhefe Sadibé com o compositor Nhelas Spencer e o percussionista Elísio Faria (Body), seus companheiros de jornada das lides universitárias, que atuava, sobretudo, nas comemorações do Dia de África e no prestigiado Clube de Arquitetura.

Complementando a sua "profissão primeira" que abraçou, logo após à formação superior em Arquitetura, concluída em 1983, Hopffer Almada, já de regresso à Praia, opta pela música como um hobby, em horas livres e de entretenimento, com "muita seriedade", e assume-se como cantor sem, portanto, qualquer intuito lucrativo. Não obstante o amadorismo, o cantor, dono de uma voz medianamente roufenha, que oscila entre o agudo e o grave e tirando proveito do seu dom artístico, é cabeça de cartaz na edição do Festival Musical de Santa Catarina, em 1999, e participa, igualmente, noutros eventos musicais nacionais de destaque como o 1º Festival de Santa Maria, em 1990, no espetáculo de encerramento do 1º Encontro Nacional de Música, no Auditório da Assembleia Nacional, em março de 1988, e, ainda, no Festival Beatch Rotcha, na ilha do Maio, em 2007.

Além da sua participação pontual em eventos nacionais, Nhonhô Hopffer, cuja voz se carateriza pelo seu timbre sui generis, gravou e editou dois CDs em homenagem às duas filhas: o primeiro, lançado em 2007 e dedicado à primogénita, Nhara de Santiago, que dá nome ao álbum; o segundo, Santamaria, lançado em 2018 e dedicado à sua codé, Frederica Santa Maria, que, também empresta nome ao CD. No repertório dos dois discos a solo produzidos por Kim Alves, figuram nomes de prestigiados compositores cabo-verdianos dos mais variados géneros musicais nacionais, que enriquecem e valorizam a interessante produção discográfica do conhecido cantor santa-catarinense.

Elaborado por
César Monteiro
Sociólogo de Música e Investigador



• Condecoração: Medalha do 1º Grau de Mérito Cultural, 25 Jun 2020. pelo Governo de Cabo Verde



• Foto meia idade, 25 Jun 2020. No dia em que foi galardoado pelo Governo de Cabo Verde com a Medalha do 1º Grau de Mérito Cultural

• Obituário / Anúncio necrológico / Missa de defunto: Periódico "A Nação", 1 Jan 2023. Faleceu nas primeiras horas deste Janeiro de 2023, o exímio arquitecto e homem da cultura, Nhonhô Hopffer. Frederico Hopffer Almada, de seu nome próprio, morreu na Praia na sequência de longa luta contra o cancro.

Sendo um amigo de todos e um homem muito presente nas redes sociais, entre as mensagens de boas festas e feliz ano novo, na manhã deste Domingo, primeiro de Janeiro, chegam aos poucos, nas redes sociais, os pesares e lamentos por parte de familiares, amigos e conhecidos.

Sem medo, Nhonhô foi um dos poucos homens que assumiu "com bravura" e "sem vergonha" a sua condição de doente oncológico buscando muitas vezes, forças nas redes sociais, retribuídas muitas vezes com muito calor humano do seu "público", amigos no Facebook.

Travava a batalha contra esta doença, entre Cabo Verde e Estados Unidos. Por fim das contas, conseguiu que o seu último suspiro seja na sua terra para a sua última morada no cemitério de Nhagar, Santa Catarina, como desejava.

Pena que não conseguiu lançar o seu terceiro álbum que chamou de "sobrevivente". Preparava-o com tanto afinco…

Um homem da cultura

Nhonhô Hopffer, nascido a 18 de Maio de 1956, é natural do concelho de Santa Catarina, tendo começado a vida musical por volta dos 15 anos de idade na cidade da Praia.

Prosseguiu os estudos secundários no Liceu Domingos Ramos, cantando em noites musicais, tocatinas, serenatas e noutros espaços marcados pelo convívio.

Em 2006 lançou o seu primeiro álbum "Nhara Santiago" e, em 2018, gravou "Santamaria" com temas de vários compositores cabo-verdianos.

Nhonhô sempre foi um homem de Santiago, um homem de Santa Catarina que carregava as suas origens na boca, no coração e nas suas composições.

Arquitecto de renome

Nhonhô foi também um excelente arquitecto. Nesta área, elaborou e assnou projectos emblemáticos da arquitectura no país, tais como os Paços do Concelho de Santa Catarina de Santiago, a sede da Caixa Económica de Cabo Verde, o edifício Banco Comercial do Atlântico em Chã d'Areia e o edifício Pombal na Fazenda, assinando os seus projectos por Nhonhô Hopffer Almada.

Em 2019 Nhonhô foi condecorado pelo governo de Cabo Verde pelo seu contributo e dedicação à música de Cabo Verde.

No passado mês de Junho foi condecorado com a Medalha de Mérito de Primeiro Grau Cultural.



• Habilitação de herdeiros.


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Frederico casou com Marília Maísa Salazar Antunes da SILVA ®, filha de Alberto Salazar Antunes da SILVA ® e Maria de Lourdes PEREIRA ®. (Marília Maísa Salazar Antunes da SILVA ® nasceu a 6 Fev 1960 em Ns. Senhora da Graça, Praia, Santiago, Cabo Verde 1.)


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Fontes


1 DGAE - Direcção Geral da Administração Eleitoral (Cabo Verde - 2004).

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